In your language!

terça-feira, 4 de novembro de 2014

TEMAS PARA A JUVENTUDE

HOMOFOBIA X HETEROFOBIA

Ao longo da história da humanidade os conflitos se repetem e não sem frequência invertem-se.

Ao verificarmos os pensamentos das correntes mais “radicais” do assunto nos deparamos com problemas bem maiores que os iniciais, potencializando as discussões e distorcendo os pensamentos mais básicos.

Cristianismo vem da história de vida e obra do Cristo, portanto qualquer coisa fora está intimamente ligada à interpretação do homem, não tem respaldo no Divino. Favor não confundir com seguir “a Bíblia letra por letra”, isto é outro departamento.

Não há que se falar em uma Pessoa que viveu acolhendo os marginalizados do seu tempo, aqueles que estavam confusos ou mesmo perdidos, aqueles que já tinham acabado com as esperanças, como sendo um ditador cruel que condena tudo e todos.

Porém, temos controvérsias (aqui “entra” a defesa de alguns mais radicais). Embora Cristo não despreze (Ele sempre acolhe na verdade), Ele também ensina o caminho correto e não raro tem duas atitudes, vejamos:


  1.              A mulher adúltera: condenada pelos homens, jogada à frente de Cristo para o “cumprimento da Lei de Moisés” que determina apedrejamento, esta é salva pela coerência sempre presente no Cristo (Pecador não condena Pecador). Ela se converte e segue o Cristo. (JO 8, 2-11)
  2.           O Jovem rico: demonstrado o caminho para a salvação pelo desprendimento da riqueza, o jovem se entristece e vai embora, pois segundo o texto era muito rico. (MT 19, 16-26)



Estes dois exemplos mostram que, embora Cristo se autoproclamasse o Caminho para o Reino de Deus, Ele não deixava as pessoas perderem seu livre arbítrio após o ensinamento, nem forçava qualquer atitude neste sentido.

Aí está o respaldo Divino: argumente, mostre os caminhos e PARE POR AÍ. Este ponto é do Livre Arbítrio que Deus Pai não retirou Cristo muito menos e você tem menos autoridade ainda para retirar.
Não deve também deixar de acolher, afinal, Pedro negou, foi chamado de inimigo e ainda foi a base da Igreja de Cristo, por quê? Acolhida é o forte do Reino, condenação é em outra direção.

A outra parte da questão trata do incentivo: não se deve incentivar o que se argumenta estar errado. Na sociedade atual (ano de 2014 na face da Terra), tem-se distorcido a “garantia de direitos fundamentais” para “fundamentalismo a favor de um grupo”, isto é exatamente retirar o livre arbítrio de quem argumentou acima por uma opinião baseada na Fé. Troca-se de lugar: de perseguido a carrasco, biblicamente, de Cristão para Saulo. Também é uma atitude que não beneficia lado algum e só contribui com lenha para a fogueira da raiva, ódio, incompreensão e dor, em ambos os grupos, defensores e oprimidos perdem a batalha.

Não exagero em dizer que neste ritmo ambos caminham apressadamente para perder a guerra.

Resumindo: podemos acolher, ensinar e debater nossa opinião, mas jamais impor o que defendemos para ninguém, seja qual for o motivo (religioso, político, etc.). E condenação não faz parte da vida do Cristão, então não julgue ninguém.



“A Igreja é Santa e pecadora, Santa porque veio de Deus, pecadora porque é composta também por Homens.”

Fiquem com Deus e Boa Semana!







segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Origem do meu ser


O que uso não pode por si me definir, mas com certeza traz pistas claras.



Muitos criticam e lançam teorias teológicas e argumentos mil para se posicionar contra, mas que há de mal em celebrar uma vitória?

Estamos perto da Páscoa, memorial da Paixão, Morte e Ressurreição do Cristo, Cordeiro de Deus Imolado. Não é óbvio o tamanho desta luta e mais o tamanho da vitória.

Estimando grosseiramente, o mundo conhecido na época de Cristo tinha 1/5 das pessoas que hoje habitam a face da Terra. Como pode uma vitória ser celebrada séculos à frente, por bilhões de outras pessoas?

Os argumentos são os mais simples: não foi heroísmo, foi Amor; não foi particular, foi para 
todos; acima de tudo foi a vontade de Deus.

Cristo derrubou o sacrifício do Templo derrubando-se como templo e agora quer morar em nós, quer viver perto de nós.

Este é o sentido do crucifixo que uso: celebro a Grande Vitória sobre a morte e sobre tudo que já não funcionava, do que ser tornou apenas culto repetitivo sem as bases.


Preciso dele para lembrar? Não. Mas gosto de mostrar.

É uma simples questão de se sentir bem. E isto é o objetivo de Deus.

(Escrito originalmente para a Páscoa e movido para este Blog temático)