TEMAS PARA A JUVENTUDE
HOMOFOBIA X HETEROFOBIA
Ao longo da história da
humanidade os conflitos se repetem e não sem frequência invertem-se.
Ao verificarmos os pensamentos
das correntes mais “radicais” do assunto nos deparamos com problemas bem
maiores que os iniciais, potencializando as discussões e distorcendo os
pensamentos mais básicos.
Cristianismo vem da história de
vida e obra do Cristo, portanto qualquer coisa fora está intimamente ligada à
interpretação do homem, não tem respaldo no Divino. Favor não confundir com
seguir “a Bíblia letra por letra”, isto é outro departamento.
Não há que se falar em uma Pessoa
que viveu acolhendo os marginalizados do seu tempo, aqueles que estavam
confusos ou mesmo perdidos, aqueles que já tinham acabado com as esperanças,
como sendo um ditador cruel que condena tudo e todos.
Porém, temos controvérsias (aqui “entra”
a defesa de alguns mais radicais). Embora Cristo não despreze (Ele sempre
acolhe na verdade), Ele também ensina o caminho correto e não raro tem duas atitudes,
vejamos:
- A mulher adúltera: condenada pelos homens, jogada à frente de Cristo para o “cumprimento da Lei de Moisés” que determina apedrejamento, esta é salva pela coerência sempre presente no Cristo (Pecador não condena Pecador). Ela se converte e segue o Cristo. (JO 8, 2-11)
- O Jovem rico: demonstrado o caminho para a salvação pelo desprendimento da riqueza, o jovem se entristece e vai embora, pois segundo o texto era muito rico. (MT 19, 16-26)
Estes dois exemplos mostram que,
embora Cristo se autoproclamasse o Caminho para o Reino de Deus, Ele não
deixava as pessoas perderem seu livre arbítrio após o ensinamento, nem forçava
qualquer atitude neste sentido.
Aí está o respaldo Divino:
argumente, mostre os caminhos e PARE POR AÍ. Este ponto é do Livre Arbítrio que
Deus Pai não retirou Cristo muito menos e você tem menos autoridade ainda para
retirar.
Não deve também deixar de
acolher, afinal, Pedro negou, foi chamado de inimigo e ainda foi a base da Igreja
de Cristo, por quê? Acolhida é o forte do Reino, condenação é em outra direção.
A outra parte da questão trata do
incentivo: não se deve incentivar o que se argumenta estar errado. Na sociedade
atual (ano de 2014 na face da Terra), tem-se distorcido a “garantia de direitos
fundamentais” para “fundamentalismo a favor de um grupo”, isto é exatamente
retirar o livre arbítrio de quem argumentou acima por uma opinião baseada na
Fé. Troca-se de lugar: de perseguido a carrasco, biblicamente, de Cristão para
Saulo. Também é uma atitude que não beneficia lado algum e só contribui com
lenha para a fogueira da raiva, ódio, incompreensão e dor, em ambos os grupos,
defensores e oprimidos perdem a batalha.
Não exagero em dizer que neste
ritmo ambos caminham apressadamente para perder a guerra.
Resumindo: podemos acolher,
ensinar e debater nossa opinião, mas jamais impor o que defendemos para
ninguém, seja qual for o motivo (religioso, político, etc.). E condenação não
faz parte da vida do Cristão, então não julgue ninguém.
“A Igreja é Santa e
pecadora, Santa porque veio de Deus, pecadora porque é composta também por
Homens.”
Fiquem com Deus e Boa
Semana!